27/03/2011

De quando o amor acaba

E um dia acordou e não soube mais. Simplesmente não soube.

Não soube se era domingo ou segunda, se era manhã, tarde ou noite, se era dia de trabalho ou de folga, se era prá levantar ou voltar prá cama.

Não soube se dizia bom dia pro sol, ou rezava prá chuva, se valia a pena abrir as janelas e descobrir o que o outro lado aprisionava.

A profusão de sentimentos era tão intensa, que não sentia o suficiente para sentir.

Cansado de tanto esforço, de tanto ziguezaguear, titubear, esbarrar e tropeçar, viu-se sozinho, e disso ele gostou.

A simulação real do universo imaginário e presente

  Era um poeta dos sonhos e um pintor das reflexões mais profundas. Sua mente transbordava de ideias surreais, mergulhadas em um mar de dúvi...