Este último sapo, em particular, me deixou incrivelmente transtornada. Os anteriores eu já havia engolido e digerido quando este apareceu. E eu que achava que o tempo de sapos havia passado e seria a hora da Glória Glória Aleluia, mas como não me chamo Glória, muito menos sou católica, me contentei com mais um sapo.
Acho que fugi do assunto, mas tudo pode ser explicado (ou não). Viver com este sapo entalado na garganta, que não desce e nem sobe não é nada fácil. Eu deveria ter ouvido a safada da rainha, minha querida mãe, que engoliu apenas um sapo (meu finado pai) e deu prosseguimento a uma vida de felicidade e uvas na boca. Para tanto, ela simplesmente abriu... Enfim. Não falo dela, mas de mim.
Já pensei em me mudar pra Disney e ver o sapo virar príncipe logo, mas aqueles príncipes disneynianos são tão toscos e efeminados, que eu preferiria namorar a Mulan ou a Pocahontas, muito mais machas que príncipes disney.
Já pensei em seguir os caminhos sádicos de mamãe e abrir as... digo, o coração, mas não tenho o sorriso maroto- misterioso dela, e a última vez que tentei imitá-la um príncipe se aproximou e me deu uma água-tônica para aliviar as minhas dores estomacais (poxa, eu estava sorrindo!).
Minha sina é engolir sapo. Mas esse sapo entalado aqui tá difícil de engolir. Nunca vou aprender...
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