Tá lá o sujeito tomando consciência que não precisa de nenhuma ciência, mas só paciência pra perceber que não é preciso provas científicas e nem ser um cientista pra entender que a vida ensina, mas não certifica. Não há diploma, certificado ou prova de proficiência na vida. O sujeito toma consciência num momento catártico, quase epifânico, e perdoe-me a profusão que me toma a consciência, mas por assim dizer, o momento é epifânico e catártico, quase um nirvana apocalíptico.
Tá lá o sujeito reiniciado, recomendado, e remendando os trapos e farrapos de traços de um caminho encomendando e ensaiado. Tá lá o sujeito lavando os pratos cheios de fatos que só gritava o que ele memso rememorava e recobrava de si mesmo vez ou outra.
Tá lá o sujeito abrindo o coração, rejeitando a oração, estendo a mão e abrindo o portão. Tá lá o sujeito, meio sem jeito, tentando de algum jeito, escondendo seus trejeitos, recebendo outro sujeito, para que juntos dêem um jeito, pois com muito respeito, nunca mais querem sofrer daquele jeito.
Tão lá os dois sujeitos. Amando. Mas não estao recomeçando, pois o que um viveu, o outro viveu, e como tudo isso morreu (de morte matada, digo eu), não há nada além do que ele e eu queremos e podemos fazer.
Tão lá os sujeitos. E agora, meus caros, não tem jeito. Não há dor, nem rancor, nem pavor, nem medos no tremo. Há amor.
A
Vida
Iniciou
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