09/11/2011

Decisão

Decidiu o que nem bem sabia. O importante é que decidiu. Doeu, continua doendo, e vai doer.
Não tinha outra saída. Tinha que decidir.
Cansada de vírgulas, reticências, parênteses e ponto e vírgulas, abusou do corretor ortográfico da vida, fez um enorme borrão em cima de tudo que havia construído, e de imediato colocou um ponto final.
Mal sabia que o ponto final seria o início de uma história mais misteriosa do que a anterior, nem doce nem amarga, nem feliz nem triste, nem interessante nem entendiante. Apenas indecifrável. E não são assim os sentimentos que mais nos intrigam?

A simulação real do universo imaginário e presente

  Era um poeta dos sonhos e um pintor das reflexões mais profundas. Sua mente transbordava de ideias surreais, mergulhadas em um mar de dúvi...