Acredito que nunca assumo que meu medo existe. Como se um certo medo de assumir que se tem medo fosse ser o disparador do medo. A aposta em rejeitar da consciência a existência do medo não o elimina, mas o alimenta.
O medo encontra-se aqui, no canto escuro da minha mente, cumprindo seu papel de me fazer sentir o medo sem saber que estou sentindo. E mesmo que o sinta, ele se transmuta: é um mestre na arte do disfarce.
Não é ansiedade. Não é tristeza. É medo.
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