Ela tinha essa mania de acreditar. Acreditava que era bonita, acreditava que era da galera, acreditava que era descolado, acreditava que curtia umas paradas proibidas, acreditava que era cult, acreditava que era o mulherão do boteco, acreditava que era a Lady da Chanel.
Hoje ela tem essa certeza de saber. Sabe que já foi bonita, sabe que nunca foi da galera, sabe que era super brega, sabe que viciou numas paradas proibidas sem nem ao menos gostar, sabe que não é cult, sabe que é a puta do boteco, sabe que sua moda é sua pele nua.
Ela sabe. Ela tem certeza. Ela é mais feliz do que tinha mania de fingir e de acreditar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário