Para que serve a vida senão para morrer?
Ainda mais ele que nem pra morrer tinha dom. Costumava dizer que seu dom era poder furtar-se à sua responsabilidade de ter um, mesmo que essa contradição gritasse qual era o seu maior dom: negar o que não pode ser negado, na contramão da obscurantismo que é a vida.
E como cinza de bituca, num canto de calçada sobre a tampa de um bueiro, misturou-se ao pó e para o início retornou.
Um comentário:
Que coisa mais linda !
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